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Valsa das Ins​ó​nias

from A vida privada dos homens sem maneiras by João Pedroso

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about

Ao fim de um serão dos mais compridos
Já tentei contas, já tentei ler
Tomei os chás e os comprimidos
Mas não consigo adormecer

Que aborrecida a luz do luar
Fugindo do tédio ponho-me a pensar
Penso na vida, penso no verão
Penso no futuro desta nação

Cansa-me a aurora
Como cansa a escuridão
O sono chega mas vai-se embora
E eu fico agarrado ao colchão

Não sei quem me dá estes castigos
Mas meu benfeitor não é
Peço aos mortos, os meus amigos
Que me convidem só para um café

Que aborrecida a luz do luar
Fugindo do tédio ponho-me a pensar
Penso na vida, penso no verão
Penso no futuro desta nação

Cansa-me a aurora
Como cansa a escuridão
O sono chega mas vai-se embora
E eu fico agarrado ao colchão

Cansa-me a aurora
Como cansa a escuridão
O sono chega mas vai-se embora
E eu fico agarrado ao colchão

lyrics

Ao fim de um serão dos mais compridos
Já tentei contas, já tentei ler
Tomei os chás e os comprimidos
Mas não consigo adormecer

Que aborrecida a luz do luar
Fugindo do tédio ponho-me a pensar
Penso na vida, penso no verão
Penso no futuro desta nação

Cansa-me a aurora
Como cansa a escuridão
O sono chega mas vai-se embora
E eu fico agarrado ao colchão

Não sei quem me dá estes castigos
Mas meu benfeitor não é
Peço aos mortos, os meus amigos
Que me convidem só para um café

Que aborrecida a luz do luar
Fugindo do tédio ponho-me a pensar
Penso na vida, penso no verão
Penso no futuro desta nação

Cansa-me a aurora
Como cansa a escuridão
O sono chega mas vai-se embora
E eu fico agarrado ao colchão

Cansa-me a aurora
Como cansa a escuridão
O sono chega mas vai-se embora
E eu fico agarrado ao colchão

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from A vida privada dos homens sem maneiras, released August 3, 2019

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